segunda-feira, 15 de abril de 2013

Em resumo, acho que sou uma pessoa melhor, muito melhor hoje em dia.

Há dois, três anos atrás certamente eu estaria curtindo o carnaval, bebendo horrores, dançando até o chão, e esperando que os caras "chegassem" em mim, seja no carnaval ou nas festas que eu fosse. Depois ficava naquela fissura, esperando telefonemas, mensagens, qualquer sinal de ''fumaça'' que o indivíduo pudesse me mandar. Eu queria ter muitos amigos, mais de 50. Era maluca, muito maluca.
Hoje, quase não saio, não bebo mais, não espero que ninguém "chegue" em mim nas poucas vezes que saio. Sem tantas expectativas como antes. Não planejo nada, eu vivo o hoje sem planejar, conforme eu achar que vá ser legal pra mim e me render boas memórias. Não, eu não tô depressiva, nem cansada, nem desanimada, só mais realista. É que chega um momento da vida da gente, que começamos a avaliar e querer o que é bom realmente, futilidades não são mais tão importantes, ter 3 amigos fiéis pra contar de VERDADE é melhor que 50 conhecidos que estão pouco se importando se você realmente está feliz ou não. Prefiro ir a poucos shows, mas que eu realmente goste, do que numa festa qualquer na qual eu nem conheça o cantor e nem goste tanto dele assim. Às vezes prefiro ficar no meu quarto lendo um bom livro, ouvindo boas musicas, do que estar na rua por aí fingindo que estou feliz e satisfaeita com a sociedade ridícula e absurda em que vivo.
Eu ainda tenho em mente que é melhor qualidade que quantidade, que é melhor solidão do que estar mal acompanhada. Eu ainda prefiro a felicidade de pequenos instantes, que se mostraram grandiosos pela sua simplicidade. Prefiro pessoas simples também. Sonho a gente corre atrás, porque "não cai dinheiro do céu".
Bom, ainda espero o telefone tocar, não tanto como antes, mas ainda espero, não nego. E fico imensamente grata pelo o que alcancei sem depender dos outros.

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