segunda-feira, 4 de julho de 2011

hoje,

cheguei a pensar que estava quase curada. estava me sentindo melhor pela manhã. consegui sorrir. consegui te ligar com um sorriso, meio fraco ainda, mas sem lágrimas nos olhos. passei o dia sem pensar muito em você, apesar de me preocupar, como sempre. por força do hábito, talvez.
mas veio então o entardecer. e a noite que começou há poucas horas, me fez perceber que estava enganada. que eu tenho aqui dentro do peito doído, uma saudade enorme; uma vontade louca de te ver, nem que de longe. tentei. fui até um lugar onde você provavelmente estaria há uns minutos atrás... e não te vi. espero uma ligação sua. ou ao menos um toque. seria um sinal de que você ainda não esqueceu que existo. mas nada disso aconteceu. continua me dominando a mania de esperar algo de você. acho que você está bem sem mim. está vivendo bem. não se preocupa comigo como me preocupo com você, se está bem. se está on nas redes sociais. quantas pessoas andou adicionando. e a cada momento que ligo esse maldito computador, uma decepção a mais. e cada minuto que pego no celular, uma decepção maior ainda. e agora estou aqui. sozinha. esperando por você ou por um sinal de vida seu. esperava até mais. que você ligasse e dissesse que está sentindo minha falta. que está louco pra me ver. que não vê a hora de poder me abraçar. mas nada disso irá acontecer. porque? o porque exatamente eu não sei. é algo que meu coração e diz. e pra um desespero ainda maior, ele me diz também que depois desse tempo, você vai me deixar. e dói. dói cada vez que ele me diz isso. dói a cada vez que me lembro do seu rosto, do seu sorriso, dos seus abraços. dói cada vez que lembro das suas palavras carinhosas comigo, das promessas e dos planos que fizemos brincando. dói porque eu te amo, e não suporto mais ficar longe de você, não suporto mais sua frieza, essa barreira que você construiu entre nós. dói não ter você aqui. dói não poder te falar isso. dói por eu não conseguir te convencer a ficar comigo. dói por ver que você está melhor sem mim.
não sei o que fazer pra diminuir essa dor. meu coração está despedaçado, estilhaçado. morre a cada segundo que passa nessa agonia.

(minha autoria)

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