domingo, 3 de julho de 2011

em algumas horas eu consegui fazer uma retrospectiva dos últimos meses. passou na minha mente como um filme. com todos os detalhes possíveis. lembrei do dia em que ele entrou na minha vida. de uma forma muito engraçada. e aos poucos foi me conquistando com sua determinação em me conquistar, em mudar meus planos, e então deixá-lo entrar de vez na minha vida. e assim foi feito. assim que permiti sua presença constante, um sentimento foi crescendo a cada dia. mesmo quando os desentendimentos surgiam. e a minha vontade de estar com ele continuou crescendo, junto com o sentimento. é incrível como tenho tantas recordações boas dele. das inúmeras vezes que saíamos cantando rua à fora, das vezes que inventávamos novas versões para as siglas que víamos, dos beijos que inventávamos, e das músicas que cantamos e dançamos. ríamos tanto que caíamos no sofá diversas vezes. e foram fotos. caretas. conversas. sussurros. beijos. abraços. cafunés. lágrimas também. gargalhadas. piadinhas. segredos. nas várias divergências a gente descobria o quanto a gente se amava. eu não conseguia deixar ele me abandonar, lutava até ele querer continuar comigo, porque sei que o que temos um pelo outro é forte demais e não é algo à toa, que se joga fora a qualquer hora se medir as consequências, e sem levar em conta as coisas vividas juntos até ali. em cada canção que ouço tenho uma recordação diferente dele. algumas dessas canções mexem tanto comigo que não consigo controlar a emoção, e deixo rolar meu pranto, como um desabafo, apenas para meu silêncio. o meu silêncio que ele sempre odiou tanto, mas que guarda tantos segredos meus, que guarda lágrimas minhas, que guarda todas as minhas lembraças dele; o silêncio que sabe o quanto eu estou sofrendo nessa distância dele, com medo de que, depois desse tempo longe, ele desista de vez da nossa história. e esse medo é o maior que eu tenho.

(minha autoria)

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