domingo, 5 de agosto de 2012

Tem horas que paro na beira da calçada..


... olhando os carros passarem na avenida, penso na minha vida, em todos os meus momentos, em todos os meus sentimentos. Pessoas entram e saem da minha vida todos os dias, com a mesma velocidade dos carros descendo ali na minha frente. E me ponho a pensar: Mas por que tanto vai e vem? Por que muitos prometem ficar e vão embora tão fácil? Por que tão poucos realmente ficam (se é que vão mesmo permanecer...)?
Eu fecho os olhos, respiro fundo, visto minha armadura, porque a minha vida tem sido tão dura, que todo dia é uma batalha contra um gigante diferente, e esse gigante tem diversos nomes, às vezes se chama por algum nome de pessoa, outras vezes tem o nome de um sentimento, mas, na maioria das vezes esse gigante se chama coração, e a cada dia que passa tá mais e mais difícil lutar contra ele.
Uma lagrimazinha cai aqui sobre a cadeira. Meu Deus, como a minha vida chegou a esse ponto sem que eu pudesse controlar? Como?
E é tudo tão contraditório a todo tempo. Na mesma hora que sorrio já acontece algo que me faz ter uma tremenda vontade de chorar, e vice-versa. Essas mudanças repentinas doem tanto, machucam, reabrem as feridas mal cicatrizadas.
E tudo o que eu queria, de verdade, é alguém que me olhasse e dissesse: eu entendo você, e vou apoiar você, seja qual for seu humor hoje, sua decisão amanhã. Eu só queria que alguém me abraçasse e dissesse: vai passar, essa dor toda vai passar, eu vou te ajudar a superar isso.

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