"E então ela desligou o telefone...

... chorando, pela 3ª vez naquele dia. Estar tão perto do último ponto final de outra história estava sendo dolorido demais. Assim como doeu das outras vezes. E ela continuava a chorar, por horas e horas e horas, como uma criança que recebeu um castigo injustamente. Quebraram o coração dela mais uma vez. Havia castigo maior? Ela ficava a pensar, olhando pela janela 'P

or que cometem sempre os mesmo erros? Brincar com o coração dos outros deve ser muito divertido.' E o desespero tomava conta, e o coração doía mais e mais. Que tal perder a memória? Que tal ser um boneco de lata? Ele não sabe a sorte que tem. Assim como muitos homens não souberam a sorte que tinham por ter ela ao lado deles. Ela tinha tanta doçura! E um coração enorme, que foi diminuindo seu tamanho aos poucos, toda vez que alguém o feria. E ela continua a chorar, e o coração continua a doer. Ela só queria que ele entendesse o que ela sente. Ela só queria que ele ficasse, que não fosse mais um idiota que resolveu ir embora."